Diferenciabilidade
- Ponto Fixo de uma Função
- Método da Bissecção
- Distância de um ponto a um conjunto compacto
- Razão incremental
- Derivada de uma função num ponto
- Reta Tangente ao gráfico de uma função
- Ponto semi-interior
- Derivada Lateral num ponto
- Propriedades da diferenciabilidade e derivabilidade
- Regras da Derivação
- Regra de derivação do produto de termos
- Função Derivada
- Notação alternativa para derivadas
- Diferenciabilidade local
- Classes de funções
- Derivada da Inversa
- Introdução ao teorema de Lagrange
- Extremo Local de uma função
- Teorema de Rolle (e aplicações)
- Teorema de Darboux
- Teorema de Lagrange
Ponto Fixo de uma Função
Definição
Ponto fixo de uma função: Sejam e uma função real de variável real. Diz-se que um ponto é um ponto fixo de se a aplicação de a esse ponto não o altera, isto é, se .
Exemplo - TVI para descobrir o ponto fixo de uma função
Considere-se, agora, uma função , contínua. Sendo g a função definida por
é contínua, por ser a diferença de duas funções contínuas,
Então, uma das três afirmações é verdadeira:
- e, portanto, , logo tem um ponto fixo em 0;
- e, portanto, , logo tem um ponto fixo em 1;
- e, pelo TVI, o contradomínio de , contém o intervalo
logo tem um zero e, nesse ponto, tem um ponto fixo.
Como é óbvio, em qualquer um dos casos tem um ponto fixo.
Exemplo - Weierstrass para descobrir o ponto fixo de uma função
Seja, agora,
Como é contínua em , existe uma vizinhança de cada ponto em na qual é limitada. Como a reunião de infinitos conjuntos limitados não tem que ser, e em geral não é, limitada, não é possível, contudo, garantir, deste modo, que é limitada.
Por outro lado, a existência de
garante que existe um tal que é limitada em .
Método da Bissecção
Ao utilizar o TVI, este método permite diminuirmos o intervalo onde pode estar o ponto que pretendermos verificar que pertence ao contra domínio de uma função. Para quem conhece, este método funciona de forma semelhante à binary search.
Funciona da seguinte maneira:
- Dividir o intervalo (e.g. ) ao meio ( e )
- Ver em que intervalo (ou ambos), aplicando o TVI, se situa o valor que queremos provar que existe pela função .
- Repetir até ter um intervalo do tamanho desejado.
Exemplo
Tomemos a função , e queremos provar que tem um zero:
Descobrimos os valores de e e aplicamos o TVI:
Logo, contém um zero no seu domínio, mas conseguimos melhorar o intervalo em que estamos a procurar, aplicando o método da bisseção.
Logo, pelo TVI, há pelo menos um zero de em . Mas podemos continuar a melhorar:
Logo, há pelo menos um zero de em .
Podemos repetir este processo até termos um intervalo suficientemente pequeno, de acordo com o que pretendermos.
Distância de um ponto a um conjunto compacto
Sejam um compacto e . Chama-se distância de a ao mínimo da função:
o qual é sempre um número não negativo. A distância de a é nula se e só se .
Razão incremental
É útil estudar a variação de uma função para ser possível determinar os máximos e mínimos de uma função.
Assim, define-se a razão incremental de no intervalo , a partir da noção de taxa média de variação:
Sendo uma função real de variável real, .
No entanto, esta razão incremental, como se trata de um valor médio, pode esconder variações locais da função.
Introduz-se assim um novo conceito, em que fixo e faz-se o limite da razão incremental quando . Ao valor deste limite chama-se taxa de variação instantânea ou derivada de no ponto :
com .
Derivada de uma função num ponto
Sejam , e . Chama-se derivada de no ponto ao limite
caso este exista.
- Se o limite existir e for finito, a função diz-se diferenciável em .
- Se o limite existir em , diz-se derivável no ponto .
- Se o limite não existir, diz-se não derivável no ponto .
Chama-se domínio de diferenciabilidade de ao conjunto de todos os pontos onde a derivada de existe e é finita.
Atenção
Atenção que tem de pertencer ao interior do domínio de , isto é, não pode ser um ponto isolado.
Uma função diferenciável num ponto, é também, obviamente, derivável nesse ponto. O contrário (recíproco) não se verifica.
Outra forma de escrever este limite é com:
Exemplos de cálculos de derivadas
Exemplo 1
Como primeiro exemplo, considere-se a função polinomial definida por
A derivada no ponto é o limite
Então, o domínio de diferenciabilidade de é e a derivada em cada ponto é
Constata-se, assim, que é uma função contínua e diferenciável em todo o seu domínio.
Exemplo 2
Considere-se, agora, a função g definida por
e . A derivada no ponto é o limite
se . No caso de , o limite ainda existe, pois o denominador tem sinal fixo, mas vale , logo não é finito. Então, o domínio de diferenciabilidade de é e a derivada em cada ponto é
A função é uma função contínua e derivável em , mas só é diferenciável em .
Exemplo 3
Para estudar um caso em que a derivada não existe porque a razão incremental tem dois limites finitos distintos, estuda-se a função definida por
e . A derivada no ponto é o limite
se . Neste caso, para o limite não existe, pois os limites laterais correspondentes têm valores diferentes: o limite à direita vale 1 e o à esquerda vale −1. Então, o domínio de diferenciabilidade de é a a derivada em cada ponto é
ou seja, é 1 se e −1 se . A função é uma função contínua em mas só é diferenciável e derivável em .
Exemplo 4
Por fim, estuda-se uma função que não é contínua, a função de Heaviside, definida por
e . Se , a derivada no ponto é o limite
já que a função verifica numa vizinhança de .
De modo em tudo semelhante, se , a derivada também é 0. Se , tem-se
logo o limite que dá a derivada existe e é .
Então, o domínio de diferenciabilidade de é e a derivada em cada ponto é
A função é uma função contínua e diferenciável em e é derivável em , apesar de ser descontínua em 0.
Reta Tangente ao gráfico de uma função
Sejam , e .
- Se existir e for finita a derivada (diferenciável) de em , , chama-se reta tangente ao gráfico de no ponto à reta de equação
- Se a derivada existir mas for infinita (derivável, mas infinita), a reta tangente define-se como sendo a reta vertical de equação
- Se não existir derivada (não derivável), diz-se que não existe reta tangente ao gráfico de nesse ponto.
Ponto semi-interior
tip
Pontos com propriedades semelhantes às dos pontos interiores, mas só de um dos lados do ponto em causa.
Seja e .
- Diz-se que é um ponto semi-interior à direita, de , se o intervalo estiver contido em , para algum .
- Diz-se que é um ponto semi-interior à esquerda, de , se o intervalo estiver contido em , para algum .
Exemplo
Considerando um intervalo . O conjunto dos pontos interiores deste conjunto é . No entanto, o ponto é um ponto semi-interior à direita, pois pertence a para algum . Do mesmo modo, o ponto é um ponto semi-interior à esquerda, pois pertence a para algum .
Semi-vizinhança
Tal como se falou de pontos semi-interiores, também de pode falar de semi-vizinhanças:
- Chama-se de semi-vizinhança direita de , de raio , ao intervalo .
- Chama-se de semi-vizinhança esquerda de , de raio , ao intervalo .
Derivada Lateral num ponto
Com o conceito de pontos semi-interiores, podemos assim definir as derivadas laterais num ponto:
Sejam , e .
- Se é um ponto semi-interior à direita de , chama-se derivada à direita de no ponto ao limite, caso este exista,
- Se é um ponto semi-interior à esquerda de , chama-se derivada à esquerda de no ponto ao limite, caso este exista,
tip
Para pontos interiores, que também são semi-interiores, a derivada nesse ponto só existe se e só se existirem ambas derivadas laterais nesse ponto e estas tiverem o mesmo valor.
Propriedades da diferenciabilidade e derivabilidade
- Existem funções que são contínuas e não são deriváveis, por exemplo o módulo.
- Existem funções que são deriváveis e não são contínuas, por exemplo a função de Heaviside.
- Todas as funções estudadas que são diferenciáveis num ponto também são contínuas nesse ponto.
- A noção de diferenciabilidade é mais útil que a de derivabilidade.
- Qualquer função diferenciável num ponto é necessariamente contínua nesse ponto.
Continuidade das diferenciáveis
Sejam e . Então, se é diferenciável em , é contínua nesse ponto.
O contrário (recíproco) pode não se verificar.
Regras da Derivação
Sejam , , , e .
- Com ;
- Com ;
- Com ; , em que tem de ser diferenciável em e tem de ser diferenciável em .
Regra de derivação do produto de termos
Sejam , , , e
Então, se é diferenciável em , , o mesmo se sucede com ,
tendo-se
Resumidamente, o que a expressão acima simboliza é que, a derivada de um produto com fatores é uma soma de termos em que em cada um deles se deriva só um dos fatores, mantendo os restantes inalterados.
Função Derivada
Função derivada de uma função
Sejam e tais que o domínio de diferenciabilidade de , , é não vazio.
Chama-se função derivada de à função definida em que a cada faz corresponder a derivada de f nesse ponto.
Após a definição de função derivada, pode-se escrever as regras de derivação com uma notação mais leve, atendendo aos devidos domínios:
- (a definir abaixo)
Função diferenciável num conjunto
Sejam e . Diz-se que a função é diferenciável em se é diferenciável em para todo o . Nesse caso, está contido no domínio de diferenciabilidade de .
Notação alternativa para derivadas
Podemos assim reescrever a derivada da composta, considerando e :
Exemplos de Resoluções de Derivadas
Exemplo 1
O domínio de diferenciabilidade de é e a sua função derivada é
Neste exemplo usou-se a regra de derivação da potência.
Exemplo 2
Apresenta-se, agora, um exemplo em que é necessário aplicar diretamente o teorema da composta. Seja uma função diferenciável na origem e a função definida numa vizinhança do ponto 1 por
Para calcular faz-se
para numa vizinhança de 1, pelo teorema da composta. Então, .
O mesmo problema pode ser formalizado usando a notação . Para tal, definem-se as variáveis e . Como se pretende calcular a derivada no ponto 1, tem-se e . A cadeia de composição conduz à fórmula
Como se tem
obtém-se
Uma das vantagens da noção de função derivada é a de permitir intuitivamente transformar a noção de derivada num ponto, que é pontual numa noção local ou seja definida numa vizinhança do ponto.
Diferenciabilidade local
Teorema da Diferenciabilidade Local
Sejam , e . Então é diferenciável em se e só se existe um tal que é diferenciável em .
Este teorema permite-nos transformar a noção de derivada num ponto numa noção local, isto é, que está definida numa vizinhança do ponto.
É de notar que qualquer função que seja diferenciável em todo o seu domínio tem que estar definida num conjunto aberto, visto que apenas se pode verificar a diferenciabilidade local em pontos do interior do domínio.
Classes de funções
Definição de função de classe
Seja uma função e um subconjunto aberto do seu domínio. Diz-se que é uma função de classe em , e escreve-se , se existe a derivada de ordem de em todos os pontos de e a função derivada de ordem é contínua em . Convenciona-se que a derivada de ordem 0 de uma função é a própria função.
Resumidamente, uma função se seja diferenciável duas vezes, será de classe , se for diferenciável três vezes, será de classe , etc. Se não for diferenciável mas for contínua, diz-se uma função de ordem .
Assim:
- Uma função de ordem em é uma função contínua em
- Uma função de ordem em é uma função diferenciável em cuja função derivada é contínua em .
- Para um dado aberto ,
- Se, para um dado aberto , é de classe em para qualquer diz-se que .
Derivada da Inversa
Apresentam-se duas versões deste teorema - a versão forte, mais correta mas mais difícil de usar, e a versão fraca, mais fácil de aplicar.
Derivada da inversa - versão forte
Seja uma função estritamente monótona e contínua numa vizinhança de um ponto tal que é diferenciável em e . Então, existe numa vizinhança de , é diferenciável em e .
A fórmula para a derivada pode ser apresentada de uma forma mais simples:
Derivada da inversa - versão fraca
Seja uma função de classe numa vizinhança de tal que . Então, existe numa vizinhança de , na qual é diferenciável, e .
Derivadas de Funções Elementares
Introdução ao teorema de Lagrange
Nas 2 primeiras páginas do PDF da aula 15, apresenta-se o estudo de uma função com um comportamento fora do normal, de onde se retira que:
- Uma função pode ser diferenciável em mas não ser de classe , pois a sua derivada não é contínua.
- Uma derivada de uma função num ponto pode ser positiva sem que seja crescente em alguma vizinhança desse ponto
- Uma função derivada pode ser positiva num ponto mas trocar de sinal infinitas vezes em qualquer vizinhança desse ponto
- Pode existir e sem existir e (como no exemplo abaixo)
- Uma função pode ter derivada nula num ponto mas não ter nenhum extremo nesse ponto
Extremo Local de uma função
Sejam e e .
- diz-se um maximizante local de se existe algum tal que é o máximo de . Nesse caso, diz-se um máximo local de . Também se diz que tem um máximo local em .
- diz-se um minimizante local de se existe algum tal que é o mínimo de . Nesse caso, diz-se um mínimo local de . Também se diz que tem um mínimo local em .
- diz-se um extremante local de se é um maximizante local ou um minimizante local de .
- diz-se um extremo local de se é um máximo local de ou um mínimo local de .
Daqui podem-se tirar algumas conclusões:
- Se tem um máximo, esse máximo também é um máximo local. O mesmo para o mínimo.
- Existem funções que têm máximo local num ponto interior do seu domínio sem que tenham derivada nula nesse ponto. A noção de extremo não está dependente da noção de derivada.
- Uma função pode ter derivada nula num ponto mas não ter nenhum extremo nesse ponto.
- Existem funções com extremos locais que não são limitadas. Mesmo que sejam limitadas, o seu supremo/ínfimo pode não ser um dos seus máximos/mínimos locais.
Função regular num intervalo compacto
Sejam tais que . Diz-se que é uma função regular em se é contínua em e diferenciável em .
Teorema de Rolle (e aplicações)
Teorema de Rolle
Seja uma função regular num intervalo tal que . Então, existe tal que .
É fácil compreender este teorema, se se observar o seguinte esquema:
Este teorema garante que existe pelo menos um ponto c, no entanto, se a função for constante, por exemplo, existem infinitos pontos que satisfazem esta condição.
Este teorema pode ser usado para algo bastante mais útil: podemos afirmar que, entre dois zeros consecutivos de , existe, no máximo, um zero de .
Exemplo do uso desta propriedade
Considere-se, por exemplo, a função polinomial definida por
Dado que se trata de uma função polinomial do terceiro grau, sabe-se que tem no máximo três zeros, e que tem pelo menos um. Não se sabe, no entanto, se há um, dois ou três e onde os zeros estão colocados.
No entanto, é fácil determinar a derivada de , que é a função polinomial definida por
Recorrendo à fatorização do polinómio do segundo grau conclui-se que tem exatamente dois zeros, nos pontos −2 e −3. Como , a aplicação do Teorema de Rolle diz que existem:
- no máximo, um zero no intervalo ;
- no máximo, um zero no intervalo ;
- no máximo, um zero no intervalo .
Usando, agora, o TVI em conjunto com o Teorema de Rolle verifica-se que, para uma função que tem no máximo um zero num intervalo, esse zero existe se e só se a função troca de sinal nos extremos do intervalo. Conclui-se, então, que não existe nenhum zero nos dois primeiros intervalos pelo que a função só tem um zero e ele se encontra no intervalo .
Como é evidente que , pode até afirmar-se que o único zero de se encontra no intervalo , usando exatamente o mesmo raciocínio. Se fosse necessário mais precisão na colocação do zero poder-se-ia aplicar o método da bissecção, já apresentado, para diminuir o comprimento do intervalo onde ele se encontra.
Verificou-se, assim, que o Teorema de Rolle pode revelar-se uma ferramenta crucial na determinação do número de zeros de uma função, bem como na localização desses zeros.
Teorema de Darboux
Teorema de Darboux
Seja uma função regular num intervalo tal que existem as derivadas laterais com e . Então, para qualquer entre e existe um ponto tal que .
(A demonstração encontra-se no PDF da aula 15, página 7)
Deste teorema, pode concluir-se que:
- O Teorema de Darboux é parecido ao Teorema do Valor Intermédio, mas para a derivada e sem exigir continuidade desta (no entanto, exige continuidade da função original).
- Qualquer derivada, mesmo que não contínua, tem a propriedade do valor intermédio.
- Qualquer derivada monótona num intervalo é contínua nesse intervalo.
Teorema de Lagrange
Fórmula dos acréscimos finitos
Podemos reescrever o Teorema de Lagrange da seguinte forma:
Substituindo por e por :
Se considerarmos um muito próximo de , isto é, um muito pequeno e que a derivada de varia com suficiente lentidão para . Então:
Exemplo
Pode-se usar esta fórmula para, por exemplo, calcular o valor aproximado de .
Arranja-se assim uma função e divide-se , isto é, e .
Então:
Aplicando assim a Fórmula dos Acréscimos Finitos:
O que é uma aproximação bastante boa, visto que o valor de .
Consequências do Teorema de Lagrange
- Se a derivada de uma função existe e é nula num intervalo aberto (não se aplica a pontos), essa função é constante nesse intervalo.
- Se duas funções têm a mesma derivada num intervalo, então a diferença entre elas é uma constante, nesse intervalo.
- Se num intervalo (relembra-se o exemplo nas duas primeiras páginas do PDF em anexo, que mostra que isto não é válido para pontos), então é crescente nesse intervalo. Se num intervalo, então é decrescente nesse intervalo.
- Se é contínua em e diferenciável em para algum , e, para além disso, existe , então existe . No entanto, pode existir sem existir . O mesmo se aplica para a derivada lateral à esquerda.
- Se é contínua num intervalo e diferenciável em , se existir o limite de quando por valores então é diferenciável em e é contínua em .
- Se é diferenciável numa vizinhança de e
então,
Exemplos - Aplicação do Teorema de Lagrange
Exemplo 1
Considere-se, então a função
O domínio de diferenciabilidade de também é e a sua derivada pode ser calculada por aplicação das regras de derivação, vindo
Então, a derivada é não negativa no intervalo e, pelo Teorema de Lagrange (TL), é crescente nesse intervalo. Por outro lado é não positiva no intervalo pelo que é decrescente nesse intervalo. Conclui-se, portanto que, como é contínua em −1, tem um mínimo nesse ponto.
Exemplo 2
Como segundo exemplo, utiliza-se o TL para provar que, para qualquer se tem que
Quando se pretende utilizar o TL para algo deste tipo, o essencial é escolher bem qual a função e qual o intervalo a que se vai aplicar o teorema. Se estas escolhas forem bem feitas, o teorema faz, geralmente, o resto do trabalho, de modo eficiente.
No caso em estudo, o mais natural é aplicar o teorema à função definida por no intervalo . Assim, irão aparecer na expressão que se obtém, e 1, da função calculada nos extremos do intervalo, e , do denominador da expressão dada pelo TL.
Seja, então, e a função definida no intervalo por . é uma função regular no intervalo pelo que o teorema de Lagrange permite
afirmar que existe um tal que
Como, para vem
pois .
PDFs: